Itambé Rock - Parte IV

sexta-feira, 20 de março de 2009


Durante os ensaios da Charada, alguns moleques ficaram muito impressionados. "Sim, nós podiamos", e não era slogan do Obama, era sim a visão de q mesmo sendo dificil, poderia haver sim rock numa cidade de cultura voltada apenas para os imediatismos do mercado. Assim, Wander Shirukaya, David Kilder, Léo Podre e Régis decidem se dedicar a aprender a tocar para montar, assim q possivel, uma banda. O ano de 2000 assim foi passando, Régis juntando todos os centavos para comprar um baixo, acababou comprando uma Les Paul Jennifer com distorçao embutida. Wander Shirukaya, por sua vez comprou de Carlos Nenem uma guitarra caseira muito velha e acabada (conta-se q em 3 vezes de cinco reais), q ficou conhecida como Xuxa (talvez por ser velha, desafinada e mesmo assim servir para algo). Xuxa e Wander não se desgrudavam, chegando a passar 10 horas juntos em alguns dias. Kilder só pretendia cantar, logo nem se preocupou com gastos. Léo Podre, por escolher bateria, o instrumento mais caro, teve q apelar para ter aulas na Sociedade Musical Pedra Preta (foto), com o até então baterista da Charada, Léo Mancha. As aulas não duraram muito, mas Podre não abandonou os estudos, praticando coordenação motora a maior parte do tempo nas proprias pernas, durante mais ou menos seis meses, quando conseguiu comprar uma bateria velha de um pastor q vendia artigos musicais pela regiao. Mesmo com a guitarra Régis decide pegar um baixo emprestado e começa a tocar na banda. Outros colegas achavam o maximo o empenho, mas, nao se sab direito o porquê, não tentavam aprender nada, mais tarde se arrependendo do tempo perdido, como será mostrado mais adiante.

Logo veio a primeira opurtunidade de uma apresentação, um ano após todos estarem aprendendo. A banda dos quatro meninos precisava de um nome. Na falta de outro, ficou entao o q está até hoje, surgiu então a mais importante banda de rock de Itambé: Simbiontes.


Continua...

Foto: www.itambenarede.com